
Toda vez que eu dobrava aquela camisa
Vinha o vento pela janela
E, sorrateiro,
Atirava-a no chão.
Uma lufada certeira
Como um gato que pula na cama,
Depois pula na mala
E leva embora uma peça para aquecer seu ninho.
Ficamos naquela disputa ainda por algum tempo
Eu tentando me despedir
E o gato-vento
Me pedindo para ficar.
O nome desse gato é Mãe.
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