14 de junho de 2011

Poema-Caneca


De tudo o que já experimentei nessa vida,

O teu café foi a bebida mais forte.

Quase no ponto.

Nem espresso, nem passado

Solúvel: presente.

Um gosto amargo na língua, doce nos olhos, salgado na pele.

Sequei a xícara em três goles.

[Pensei que fosse uísque -

Um legítimo cauboi]

E já levemente embriagado

Eu pedi mais.

3 comentários:

Gustavo Hermes Soares disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...

Achei psicodélico.

Múltiplas conexões. Gostei.

Anônimo disse...

Muito bom.