Quero estar bem longe quando chegar o inverno.
Vou me refugiar no frio de lá
Que tem uma frieza diferente –
Uma quentura mais quente.
Lá tem chão de madeira,
Chiado de chaleira,
Fogo no fogão, na lareira
Lá tem pinhão.
Tem de manhã cedinho
Bicicleta na rua
E no finzinho do dia
Um restinho de lua.
Tem amigo na varanda contando bobagem
Tem poejo.
Lá, só o termômetro passa frio.
Um comentário:
também quero ir pra lá..
belo poema
obrigado pela visita ao casa de paragens
abraços
Rubens
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