Amigos, não consulto mais os relógios. Por que em seu lugar, na parede, Agora há um imenso buraco. Uma ausência Reveladora de sujeira e mofo. Se fosse eu Que um dia me fosse de vossas vidas, Eu deixaria que os ponteiros aqui permanecessem. Não para consultar as horas, Mas parados Para nos dar a eternidade inteira.
3 comentários:
O poema por si só já é lindo. Baseando-se no de Quintana ficou: "Di - vi - no"!! Rs
Chorei!!
Vi uma casa específica, uma relógio específico, uma casal específico, um sofrimento específico, um "fim" específico!
eu amo este poema.
Postar um comentário